sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Liberada para treinar



A realização semestral de uma avaliação medica e física antes de começar uma rotina de exercícios é medida de segurança para alunos e lei para as academias em vários estados do país. Ainda assim, muita gente pula essa etapa, que não só protege a saúde como faz a ginástica render mais. Na prática, um atestado com a assinatura de um profissional de qualquer especialidade libera você para começar a malhar. “Mas, para descobrir problemas que podem limitar a atividade e verificar se o estilo de vida da aluna combina com a aula que ela pretende fazer, o ideal é consultar um cardiologista ou médico do esporte e fazer testes completos”, fala Giovanni Cunha, especialista em fisiologia do exercício do Rio grande do Sul. Conheça as fases de uma avaliação ideal e veja porque vale a pena passar por elas.

 
Teste ergométrico: o objetivo é avaliar o consumo máximo de oxigênio e monitorar como o corpo se comporta em diferentes graus de esforço correndo da esteira ou pedalando por um determinado período. Daí, o professor pode indicar seu potencial de treinamento.
O resultado ajuda a identificar patologias cardíacas que podem até levar a infarto em atividade de alta intensidade. Pode ser feita na acadêmia, mas poucas contam com um recurso para oferecer uma avaliação precisa, então o melhor é ir a um laboratório especializado, nessa fase, também pode ser realizado um eletrocardiograma, que avalia o ritmo e possíveis anomalias no coração.

Composição corporal: beliscar as dobras de gordura na barriga, cintura e braços com o adipômetro serve para medir a porcentagem de gordura e músculos que compõem o peso como aparece na balança. A mesma avaliação pode ser feita com métodos mais modernos, como ultrassom, mas que apenas poucas academias oferecem. Com base nos resultados, o profissional consegue avaliar a força muscular do aluno e planejar o treinamento de olho no objetivo individual.

Postura: checar o alinhamento das costas e a existência de desvios posturais é importante na hora de prescrever o tipo, o volume e a intensidade do exercício a fim de evitar dores e lesões, alem de trabalhar para corrigir a postura.

Flexibilidade: é essencial para avaliar a capacidade de alongamento e se há algum músculo com encurtamento. Sabendo disso, é possível prescrever o tipo de exercício e carga ideal para melhorar  o alongamento ou evitar esforço exagerado, o que leva a lesão dos músculos, tendões e cartilagens.